sexta-feira, 8 de abril de 2011

Alidoro, o cão de Pinóquio


             E Pinóquio lá tentou convencer o Pescador Verde que não pretendia ficar ali. Ele foi apanhado por ele  e queria  fritar ou cozinhar o Pinóquio numa frigideira ou numa panela. Coitado do Pinóquio!
            Mas Pinóquio protestou:
-Nenhuma das duas. - disse Pinóquio.
-Ah! Já percebi! - exclamou o pescador. - Queres ser grelhado! Já podias ter dito!
-Não! – ripostou o Pinóquio.
-Não? Então, não estou a ver outra forma de se cozinhar um “peixe-fantoche”!?
-Não! Eu não sou nenhum peixe, nem caranguejo, nem nada para comer! Sou um fantoche manobrado por pessoas. Mas eu fui transformado, por isso, ando sozinho. - explicou Pinóquio.
-Mas então, o que estavas a fazer no mar ao pé do cais?
-Estava a tentar salvar o meu cão Alidoro, mas fiquei preso na rede e tu apareceste e puxaste-me. – explicou Pinóquio.
- Ahh! Olha… - alertou o Pescador Verde.
- Estou a olhar. – respondeu Pinóquio.
-  Queres ajuda para salvares o teu cão? – perguntou o pescador.
- Pode ser, obrigado! – respondeu Pinóquio.
   Os dois dirigem-se ao cais e entram num barco. Quando começam à procura, também Pinóquio começou a cantar:
-“Have got a felling! Hu, hu…”
- Eu digo-te o meu “feeling”. O meu “feeling” é que há um tubarão aqui perto! – respondeu o Pescador Verde.
   Pinóquio, nesse momento, fica petrificado. Quando o pescador lhe diz aquilo, ele vê o seu cão Alidoro. Nestes momentos, normalmente, as pessoas ficam contentes. Mas Pinóquio não! Porque quando viu o seu cão, viu também um enorme tubarão.
   Dirigiram o barco para perto do cão, mas não muito, por causa do tubarão. Quando Pinóquio tentou alcançar Alidoro, o tubarão desatou a nadar direito ao pobre cão. Mas, o tubarão passou ao lado de Alidoro e continuou a nadar.
   Nesse momento, Pinóquio agarrou em Alidoro e os três voltaram para terra e viveram felizes para sempre.
   E o Pescador Verde passou a ter mais cuidado com o que apanhava na sua rede.
Carina Coelho - 5º E
      Março de 2011