terça-feira, 28 de maio de 2013

A propósito do conto "Mãe", de Trindade Coelho...

          Os alunos do 8º ano estudaram, nas aulas de Português, o conto “Mãe”, de Trindade Coelho. Tratando-se de um autor transmontano, a sua escrita reflete a simplicidade do ambiente rústico da sua infância passada na vila de Mogadouro.

          E o conto não é exceção: Alípio José, o pastor, partilha as serranias com o seu rebanho, no qual se destaca a travessa cabra, Ruça, que mesmo grávida, salta e ressalta por entre penedias escarpadas e pedregosas...
          



          Que sentimentos esconderá esta cabra? Ou será mero instinto maternal?

          Eis a opinião dos alunos do 8º C...


Impossível…Impossível! 

     A história que vos vou contar é bastante sentimental… 


     Não é uma história verídica, mas podemos mentalizar-nos que bem o pode ser. 

     Os animais, por vezes, têm atitudes que nos fazem pensar… 

     Esta é a história de uma cabra, a “Ruça”, que, entre muitas, era a mais atrevida, corajosa… andava entre vales e picos de montanhas. Na verdade, era uma louca! 

     Engravida… e nos montes tem o filho… que nasce débil, fraquito. 

    Como podia voltar ao rebanho com o seu filho que gemia por um passo que desse…? 

     IMPOSSÍVEL! IMPOSSÍVEL! 

    Aquela mãe não tinha nada que desse coragem ao seu filho. Aqueles úberes já flácidos não tinham alimento para lhe salvar a vida. 

     Em pouco tempo, com a pastagem já escassa, não tardava a sua morte! E assim foi… 

     Vão adorar lê-lo, é bastante cativante. Eu, como sou curiosa, fui direta ao final! Vale a pena lê-lo, faz-nos refletir. 

Beatriz Veríssimo | 8ºC


Nós e os animais 

     Na minha opinião, o conto “Mãe!” é um pouco deprimente, mas, ao mesmo tempo, muito bonito de se ler, pois aprende-se a dar valor aos animais. 

    Todos deviam ler este conto, pois, assim, ficavam sentidos, marcados, e, se calhar, até convenciam algumas pessoas a não maltratarem os animais. 

    Existem muitas pessoas que desprezam os animais, tratam-nos mal, e, acima de tudo, pensam que são um fardo que têm de carregar. Mas, muito pelo contrário, os animais precisam de carinho, amor, e de uma casa onde possam viver. 

    O conto fala-nos de uma cabra, a “Ruça”, que se perde do rebanho e cujo pastor anda desvairado à sua procura. Ruça, quando se perdeu, estava grávida e não tinha para onde ir, porque os caminhos eram todos de difícil acesso. Então Ruça lá encontrou uma gruta onde se abrigou e onde o seu filho nasceu. Como não tinham o que comer, a sua cria e ela, depois de tanto sofrimento e de tanta angústia, morreram. 

    Por isso, pensem: “não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais... os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento”, como diria Charles Darwin. 

Maria Geada Vieira | 8ºC 


O instinto maternal 

     Na minha opinião, o conto “Mãe!”, de Trindade Coelho, leva-nos a conhecer o outro lado dos animais, o sentimental. 


   A princípio, a cabra Ruça é-nos apresentada como sendo aventureira e curiosa. 

   Com o desenrolar da acção apercebemo-nos de que a cabra assenta após o nascimento do seu filho, o instinto maternal desperta. Apercebemo-nos disso através da preocupação que ela sentia para proteger a sua cria, por exemplo, no cenário de puro terror que a noite lhes mostrava, ou até mesmo quando ela mostrava preocupação em querer descer do local onde se deu o parto e não podia, uma vez que não queria abandonar o seu filhinho, pois ele nascera frágil e debilitado, talvez devido à energia que a sua mãe tinha, durante a gravidez, devido à sua personalidade curiosa, ou seja, ao seu sentido de aventureira, de querer sempre descobrir mais sobre o mundo que nos rodeia. 

Ana Carolina Estevens Lopes | 8ºC